Teatro Em Movimento Apresenta “Não me entrego, não!”, com Othon Bastos – 06 e 07/06

Ator comemora 91 anos de vida e mais de 70 de carreira,  subindo ao palco em seu primeiro monólogo, escrito e dirigido por Flávio Marinho, relembrando suas vivências e fatos marcantes de sua trajetória. Apresentações acontecem dias 6 e 7 de junho, em BH

O Festival Teatro em Movimento, que tem curadoria e coordenação geral de Tatyana Rubim, traz a Belo Horizonte o espetáculo “Não me entrego, não!”, com Othon Bastos, em seu primeiro monólogo, escrito e dirigido por Flávio Marinho. Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator repete o gesto com frescor e sobe ao palco realizando algo absolutamente novo. Aos 91 anos de vida e contabilizando mais de 70 anos de carreira, Othon apresenta este texto  inédito. Desenvolvido a partir de trocas entre os dois e de um calhamaço de escritos que Othon deixou sob a diligência de Flávio, seu amigo de décadas, o solo foi elaborado sob minuciosa pesquisa, levando em conta os principais acontecimentos da existência do ator. O espetáculo estreou em junho de 2024 e chega a Belo Horizonte para duas únicas apresentações no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, dias 6 e 7 de junho, sexta e sábado, às 20h. Ingressos pelo Sympla no link: https://goo.su/2CnvApw

Essa 24ª edição do Teatro em Movimento é apresentada pelo Instituto Cultural Vale, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH e Itaú. 

Considerado o maior ator brasileiro vivo, Othon Bastos possui uma carreira de títulos marcantes no cinema e no teatro que são relembrados em cena, propondo uma reflexão sobre cada momento da sua trajetória. É o mural de uma vida dividido em blocos temáticos – trabalho, amor, teatro, cinema, política, etc – cujas reflexões envolvem citações e referências de alguns dos autores mais importantes do mundo. A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência – e como superá-los.

O desejo de voltar à ribalta partiu do próprio Othon que, após assistir a montagem “Judy: o arco-íris é aqui“, ficou com a ideia de estar em cena relembrando suas histórias. “Eu pensei como é maravilhoso contar a vida de alguém no palco. E aí falei com o Flávio que eu queria fazer um espetáculo com ele sobre a minha vida – e entreguei umas 600 páginas de pensamentos escritos sobre coisas que eu gosto, autores, anotações… Ali tinha um resumo bom sobre mim. E fomos fazendo: ele leu, entendeu e foi montando o espetáculo. E é mais difícil me lembrar do texto, embora seja uma peça sobre a minha própria memória, porque ela chega editada, diferente das lembranças espontâneas”, confidencia Othon Bastos. 

Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar tantos anos de vivência em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos quem estará em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 57 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor.

O mesmo se dá após Othon mencionar um fato político: a peça envereda por historietas e pequenas pensatas políticas – e assim por diante. “O Flávio escreveu maravilhosamente bem. Começa nos meus 11, 12 anos e vem até hoje. Nada foi fácil para mim, muitos dos meus principais papéis eu entrei substituindo outro ator. Se alguém me perguntar como comecei minha carreira, eu digo que comecei substituindo o Walter Clark, que era meu colega de turma de teatro, e depois muitas outras coisas aconteceram. O Chico Xavier já dizia que se uma coisa é sua, ela te encontra, não é preciso se preocupar”, pondera o homenageado, que terá a companhia de um “ponto” em cena. A atriz Juliana Medelatraz observações às suas falas. “A ideia de ter a minha memória em cena foi minha, achei que seria interessante ter uma espécie de Alexa em cena. Ela entra para fazer descrições”, diverte-se Othon, numa alusão pra lá de contemporânea à assistente virtual desenvolvida pela Amazon.

“É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então, é isso que eu quero, me doar – e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos.

FICHA TÉCNICA 

Elenco: Othon Bastos/ Texto e Direção: Flavio Marinho/ Diretora Assistente e Participação Especial: Juliana Medella/ Direção de Arte: Ronald Teixeira/ Trilha Sonora: Liliane Secco/ Iluminação: Paulo Cesar Medeiros / Programação Visual: Gamba Júnior/ Fotos: Beti Niemeyer/ Adereços: George Bravo/ Visagismo: Fernando Ocazione/ Consultoria Artística: José Dias/ Assessoria Jurídica: Roberto Silva/ Coordenador de Redes Sociais: Marcus Vinicius de Moraes/ Assist. de Diretor de Arte: Pedro Stanford/ Design gráfico de Cenografia: Emanuel Orengo/ Assistente de Produção: Gabriela Newlands/ Administração: Fábio Oliveira/ Desenho de Som e Operador: Vitor Granete/ Operador de Luz: Eder Nascimento/ Contrarregra: Reginaldo Celestino/ Coordenação de Produção: Bianca De Felippes/ Produção: Gávea Filmes/ Realização: Marinho d’Oliveira Produções Artísticas/ Realização em Belo Horizonte Festival Teatro em Movimento –  Rubim Produções/ Apresentação: Instituto Cultural Vale / Patrocínio: Instituto Unimed-BH e Itaú/ Via Lei Rouanet do Ministério da Cultura/  Assessoria de imprensa: Luz Comunicação – Jozane Faleiro

Teatro Em Movimento Apresenta “Não me entrego, não!”, com Othon Bastos

Classificação:  12 anos       Duração: 90 minutos

Dias: 6 e 7 de junho de 2025, sexta e sábado, às 20h

Local: Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas  – Rua da Bahia, 2.244 – Lourdes

Ingressos Sympla: https://goo.su/2CnvApw 

Plateia 1 – R$ 140,00 inteira / R$ 70,00 meia 

Plateia 1 – R$ 120,00 inteira / R$ 60,00 meia 

Instagram: @othonbastosnoteatro

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