BNI faz 40 anos, registra R$ 1 bilhão de negócios em Minas na última década e flexibiliza horários de reuniões

Rede de contatos cresce no estado, no país e no mundo, e vê fortalecimento da economia com o poder das relações e da colaboração

O Business Networking Internacional (BNI) completa 40 anos de história e segue em expansão no mundo, no Brasil e em Minas Gerais — onde, nos últimos 10 anos, já movimentou mais de R$ 1 bilhão em negócios entre empresários. Presente em 77 países, 19 estados brasileiros e no Distrito Federal, o BNI também marca presença em 26 cidades mineiras, com foco em gerar conexões estratégicas, fortalecer parcerias profissionais e impulsionar o crescimento de empresas locais.

Para acompanhar esse crescimento, a organização ampliou os horários de suas reuniões, que antes eram fixos. Agora, empresários podem participar de encontros em diferentes dias da semana e horários variados: pela manhã, à tarde ou à noite, o que facilita ainda mais o acesso à rede.

“São 40 anos de histórias de sucesso, de conexões transformadoras e de um espírito empreendedor que ultrapassa fronteiras”, afirma Eugenio Elyseu, diretor executivo do BNI em Minas.  Ele diz que neste período viu empresários transformar sonhos em realidade ao construir empresas de sucesso e comunidades mais fortes e coesas. “Ao longo destas quatro décadas, o mundo dos negócios passou por inúmeras mudanças, mas uma constante se manteve, o poder das relações e da colaboração.”
Até por isto, o BNI em Minas resolveu tornar os horários mais flexíveis para poder atender mais pessoas interessadas em fazer parte da organização, considerada a maior de networking profissional do mundo. Eugenio Elyseu lembra que o estado tem hoje 1.595 membros. Eles foram responsáveis por indicar produtos e serviços uns para os outros, que geraram R$ 183 milhões de negócios nos últimos 12 meses.  
A expectativa, segundo o diretor executivo, é de aumentar mais ainda essa movimentação econômica com a flexibilização dos horários das reuniões. A ideia é fomentar o engajamento entre os membros, promover a colaboração e a troca de referências de forma eficaz para garantir que todos cresçam juntos. No Brasil, são 15.106membros e mais de 336 mil no mundo, que ajudaram a fazer, respectivamente, R$ 2,5 bilhões, U$ 25,4 bilhões de negócios em 12 meses.
“Unidos, os empresários ficam cada vez mais fortes”, afirma Eugenio Elyseu. Ele lembra que o BNI desempenha um papel fundamental no estabelecimento de conexões profissionais. “O BNI tem aproximado, cada vez mais, os seus 1.575 membros, em Minas Gerais, por meio de uma rede de colaboração e desenvolvimento contínuos.” 
 
Parceiros
O empresário Euler Costa, CEO da Agility Consultoria em Propriedade Intelectual, é um deles. Criou a empresa em junho de 2013 e três meses depois já estava no BNI. “Tinha que ficar mais próximo de parceiros e vi no BNI esta possibilidade”, diz. Nos primeiros 5 anos da Agility, 100% dos negócios eram fechados nas reuniões. Hoje, cresceu, expandiu a empresa, criou uma microfranquia, tem licenciados na Espanha e em 14 estados brasileiros. Registra 40% de faturamento e de clientes no BNI.
“Eu era muito novo quando comecei, tinha 24 anos. O BNI me ajudou no amadurecimento, não só como empresário, líder, mas também como pessoa”, explica Euler Costa. Acredita que fez todo o sentido iniciar no empreendedorismo por lá, em 2013, e até hoje faz negócios com quem passou e não está mais no BNI. “Fechei um serviço de patente neste mês de fevereiro indicado por uma pessoa que já saiu do BNI há mais de 6 anos”, conta. Ele quer continuar nesta rede, ficar cada vez mais próximo de parceiros. Sua empresa tem representantes em 4 grupos.
Darlene Simões, CEO da Consultec Contabilidade, foi para o BNI no segundosemestre de 2018. Havia entrado na empresa, quando um dos dois sócios a convidou para trabalhar, isto em 2011. Tinha emprego, era celetista, dividia seu tempo com a empresa de contabilidade. Virou sócia, e, depois, a única proprietária. Viu o empreendimento evoluir. “Em 2018, uma cliente me perguntou se sabia que havia um grupo. Não sabia, anotei num canto da agenda.” Resolveu procurar o grupo. “Fui como dona de empresa e me tornei empresária.” Mudou logo o endereço da Consultec para local mais movimentado do Barreiro, em Belo Horizonte. “O BNI teve um papel fundamental.”
Mais ainda nas recomendações. “O maior ganho que tenho é poder indicar parceiros de qualidade. Preciso disto”, afirma Darlene Simões. Ela explica que muitos clientes necessitam, além de seu trabalho de contabilidade, de outros serviços e, que com a rede do BNI, ela pode fazer lhes passar muitas referências de prestadores de serviços confiáveis. Não corre o risco de indicar fornecedores ineficientes. São a extensão de sua empresa. “O BNI é uma universidade de empresários.” Ela informa que de 20% a 30% dos negócios são fechados pela organização de networking.
Para participar desta rede, segundo o diretor executivo do BNI, basta ir a uma reunião como convidado. “Entender como funciona a organização de networking e participar do processo de candidatura”, diz. Depois, é participar dos grupos, que realizam reuniões de terça a sexta-feira em vários horários. “É só escolher o dia e horário que melhor encaixam em sua agenda,” comenta.
 
Números do BNI
Minas: 44 equipes, 1.595 membros em 26 cidades, que geraram R$ 183 milhões, nos últimos 12 meses. Nos últimos 10 anos, registrou R$ 1 bilhão de negócios
Brasil: 400 equipes, 15.106 membros em 19 estados e o Distrito Federal. Foram feitos R$ 2,5bilhões de negócios
Mundo: mais de 11.300 equipes, 336 mil membros, que geram US 25,4 bilhões
 
Saiba mais
O BNI é mais que uma organização de networking, trata-se de uma filosofia de negócios baseada no princípio do “Givers Gain”. Ao compartilhar oportunidades e referências com outros profissionais, os membros do BNI colhem os frutos de um ecossistema de colaboração e crescimento mútuo. Com valores fundamentais que enfatizam aprendizado contínuo, atitude positiva e construção de relacionamentos significativos, o BNI se destaca como uma força impulsionadora para o desenvolvimento profissional em Minas Gerais.