O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) alerta a população sobre a necessidade de intensificar os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Dados do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa 2024), realizado em Belo Horizonte, revelam que 86% dos focos estão em residências, sendo 42,5% deles encontrados em pratinhos de plantas. Esse levantamento, publicado dia 11 de novembro de 2024, reforça a urgência da tomada de medidas para a redução dos criadouros, sobretudo em ambientes domésticos.
Apesar de o índice geral de infestação na capital ser considerado de baixo risco, com uma média de 0,6%, a prevenção não pode ser negligenciada. O presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais (SEEMG), Anderson Rodrigues , destaca o papel fundamental dos profissionais de saúde na orientação da população e no trabalho conjunto com o poder público para combater o vetor. “É imprescindível que a população esteja atenta à eliminação de água parada em recipientes como vasos de plantas, caixas d’água e bebedouros de animais, além de manter lixeiras e calhas limpas e protegidas”, recomenda.
A luta contra o Aedes aegypti exige um esforço coletivo. O SEEMG ressalta a importância das ações desenvolvidas pela Prefeitura de Belo Horizonte, como o uso de drones, ovitrampas e o método Wolbachia, e reforça a necessidade de ampliação das campanhas educativas. “A conscientização e o engajamento da sociedade são fundamentais para prevenir surtos futuros e proteger a saúde de todos”.
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