Próxima edição acontece no dia 27 de abril, domingo, às 16h, no Parque da Cidade Nova.
MPB, funk, hip-hop e rap dividem o palco do projeto “Giro: Sons que Conectam”, que acontecerá no dia 27 de abril, domingo, a partir das 16h, no Parque da Cidade Nova (Rua Dep. Bernardino de Sena Figueiredo, 1.022, Bairro Cidade Nova). A edição de abril recebe uma versatilidade de sons e estilos, com shows do cantor Skato, que aposta em uma mistura do pop, funk e trap; da cantora de hip-hop Kainná Tawá; e do grupo Uai Soul, apresentando o projeto “Coisas do Brasil”, que emociona e encanta o público com releituras de grandes clássicos da música popular brasileira. As apresentações são gratuitas.
Nascido em Nova Lima, Skato é uma das revelações da música contemporânea mineira. O cantor iniciou sua carreira com o single “Corações Roubados”, uma mistura de pop, funk e trap, cujo letra fala sobre superação. Em 2021, Skato lança o EP “Meu Culto”, com o qual trabalha os singles “Beija Quem Quiser” e “Empolga”; no ano seguinte, ele aposta em “Amém”, último single do EP. Depois de se aventurar no piseiro, agora o versátil cantor de quatro oitavas de alcance aposta no funk.
Com crescente destaque na cena belo-horizontina, a cantora, compositora e poeta Kainná Tawá respira música desde criança, por ser filha do cantor Kamaphew Tawá. Ela é uma das idealizadoras do “Remanescentes”, criado em 2006, com o qual abriu o show do artista MV Bill, em 2023, realizando a sua última apresentação pelo grupo. Desde então, segue com seu trabalho solo, se apresentando em diferentes espaços dentro e fora de Minas Gerais.
Mais tarde, Kainná Tawá muda-se para Salvador (BA), onde se apresenta em festivais, shows e realizada importantes parcerias, como a abertura do show de Black Alien e a participação no livro “Ancestralitura Poesia com Mel e Dendê”, do Slam das Minas BA, entre outros trabalhos. A cantora retorna para Belo Horizonte em 2020 e lança o seu primeiro trabalho solo, um EP do “Canto em Verso”, que reúne cinco faixas, com destaque para a música “Me Cuidar”. Em 2023, ela integra o coletivo “Coallizzão”, com o qual gravou um disco com 10 faixas.
Uma celebração à rica diversidade musical do Brasil, revisitando as obras de artistas consagrados que marcaram época e continuam influenciando gerações. Assim é o projeto “Coisas do Brasil”, do Uai Sou, que vem emocionando e encantando o público no último ano, com releituras de grandes clássicos da música popular brasileira. No repertório, canções imortalizadas por nomes como Gilberto Gil, Tim Maia, Djavan, Ed Motta, Seu Jorge e tantos outros ganham novas roupagens com a identidade musical própria da banda.
O Uai Sou busca promover um diálogo entre o tradicional e o contemporâneo, aproximando o público jovem dos grandes nomes da MPB, a partir de releituras de grandes clássicos. Com arranjos modernos e interpretações cheias de alma, o show “Coisas do Brasil” é um convite para revisitar memórias afetivas e se reconectar com a essência da música brasileira, misturando influências que vão do samba-rock ao groove, do soul e jazz ao maracatu, do reggae à música latina, criando, a cada show, uma experiência musical única, vibrante e cheia de energia.
Giro: Sons que Conectam
Patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e realizado pelo Instituto Odeon, o projeto “Giro: Sons que Conectam” é resultado de uma mentoria sobre produção cultural com participantes de todas as regionais de Belo Horizonte e de cidades metropolitanas. Desde o início do projeto, os alunos selecionados participam de módulos de ensino, com encontros online e presenciais, que envolvem a curadoria para um evento, o planejamento e produção, a gestão e prestação de contas e a formação prática. Os módulos são ministrados pelo artista Matéria Prima, curador do Giro, pelos produtores do projeto Karu Torres e Tiago Sgarbi e por Alexa Oliveira, gestora do Instituto Odeon. Já no módulo prático, cada jovem acompanha a montagem e execução do projeto em sua região.
Sobre o Instituto Odeon
O Instituto Odeon é uma Organização Social que atua na gestão artística e cultural em diversas cidades do Brasil há mais de 25 anos, criando, desenvolvendo, implementando e administrando projetos que promovem cultura, cidadania e desenvolvimento socioeducacional. Uma instituição que acredita na arte como patrimônio vivo e acessível, na preservação da memória para estabelecer vínculos e pensamento crítico, além do impacto da cultura na economia. O Instituto Odeon trabalha com criatividade, coragem e excelência para influenciar positivamente as cidades e suas populações. Em março de 2013, foi responsável pela inauguração do Museu de Arte do Rio. Atualmente, é gestor do Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, do Circuito Municipal de Cultura de Belo Horizonte e da itinerância da exposição Imagens que não se Conformam, e co-realizador do projeto artístico do Museu de Arte do Rio.
Sobre a Matéria Prima
Matéria Prima é um artista natural de Belo Horizonte, presente na cena hip hop desde o começo dos anos 2000 e integrante de vários projetos dentro e fora de Minas Gerais, dentre eles Quinto Andar, Subsolo e Zimun, projeto que continua atuante na cena local, tendo predominantemente o jazz e o rap como carros chefe. Fez do rap sua base para construir sua identidade musical e a partir daí, navega por vários gêneros. Seu último trabalho, lançado no final de 2020, o álbum VISÃO, foi produzido por Nill o Adotado e agora vem trabalhando em eps colaborativos com vários produtores, como o EP DE MANHÃ (2023), em parceria com IMANE RANE e NO INTERVALO DO FIM (2023), em parceria com GORIBEATZZ, RASANTE, em parceria com DJ CIZCO, além de se aventurar no universo da fotografia.
“Giro: Sons que Conectam” – edição de abril
Dia de 27 de abril domingo, às 16h
Parque da Cidade Nova (Rua Dep. Bernardino de Sena Figueiredo, 1.022, Bairro Cidade Nova)
Entrada gratuita
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