Queijo Minas Artesanal é tema de filme com produção mineira

“O Melhor Queijo do Mundo” será estrelado por Maurício Tizumba e Augusta Barna e celebra a técnica profundamente ligada à cultura e à história de Minas Gerais

A técnica que envolve a produção do Queijo Minas Artesanal é o tema do filme “O Melhor Queijo do Mundo”, que já iniciou as filmagens e estreia nas salas de cinema ainda em 2025. Essa tradição secular, de profunda integração com a cultura e com a história de Minas Gerais, foi reconhecida pela Unesco, em dezembro de 2024, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O feito é inédito no Brasil, já que é a primeira vez que um produto da cultura alimentar brasileira conquista o título. 

“O Melhor Queijo do Mundo” é uma realização das produtoras mineiras EncantaQueVoa e Núcleo de Criatividade e Inovação para Histórias Originais junto a Agência Objetiva. Do gênero de comédia para toda família, o longa reflete sobre tradição e modernidade. No elenco, Maurício Tizumba e Augusta Barna, artistas mineiros de diferentes gerações, interpretam Zé Altino e Vitória, avô e neta. Além deles, outros destaques como: Janamô, Demétrio Nascimento, Júlia Tizumba e Rodolfo Vaz, além da participação especial de Jean Pierre Noher.

Zé Altino, além de um produtor de queijo minas artesanal, é o guardião da centenária Fazenda Tradição, que corre o risco de ser vendida, após a chegada de uma moderna indústria estrangeira. Sua neta Vitória, descobre uma oportunidade de ouro para salvar a fazenda da família: um reality show intitulado “O Melhor Queijo do Mundo”. Juntos, eles embarcam em uma grande aventura gastronômica que vai muito além do queijo. A cada etapa da competição, outros sabores autênticos de Minas Gerais, como goiabada e doce de leite, conquistam paladares e corações.

Assim, “O Melhor Queijo do Mundo” celebra tradições, ao mesmo tempo em que conta uma história universal de sonhos, superação e família. A narrativa combina o rústico com o moderno, o local com o global, de uma forma leve e divertida. Reflete sobre os choques entre os saberes ancestrais e a modernidade, destacando trocas entre gerações e entre outras culturas.

Além disso, todo o projeto está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, abordando questões como agricultura sustentável, estruturas de trabalho e consumo responsável. Através da jornada de Zé Altino e sua neta Vitória, o filme não apenas entretém, mas inspira o público a refletir sobre o futuro. É uma celebração da cultura mineira e um chamado para juntos pensarmos num mundo mais sustentável.

SOBRE O FILME

A criação e direção é de Lucas Assunção, com produção de Débora Campos. O roteiro é de Leonardo da Selva, Tiago Tanin Marinho, Cat Balbini e Lucas Assunção com consultorias de Carla Esmeralda, Cristiane Arenas, Jeferson De, Karla Monteiro, Leonardo Mouramateus, Lusa Silvestre e Sandra Kogut. Bernardo Mendonça é o diretor de fotografia, Rafael Campos é o diretor de arte e figurinista, Flora Guerra, técnica de som e Nathália Pimenta, diretora de produção.

Lucas Assunção é mineiro de Belo Horizonte e morou alguns anos na Região do Serro, onde começou a trabalhar no projeto. “Durante esse tempo tive a oportunidade de filmar duas edições virtuais da Festa do Queijo, entrevistando produtores, gestores, chefs de cozinha, o que foi uma oportunidade de aprender muita coisa sobre toda cadeia produtiva do modo de fazer o queijo minas artesanal, assim ao longo do processo escrevi primeiro um documentário e aos poucos foi sendo formatada essa história de ficção, uma comédia familiar voltada para as salas de cinema, que por si só já faz a gente pensar numa outra amplitude de alcance do público”, comenta. Lucas foi diretor do curta-metragem “Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz”, vencedor do prêmio de Melhor Documentário Nacional no 32º ECOCINE – Festival Internacional de Cinema Ambiental e de Direitos Humanos e no Curta Paranágua 2024; Melhor Documentário na Mostra Mineiridades do Festifrance Brasil 2024. O curta já foi exibido em mais de 25 festivais, entre eles no 17º Los Angeles Brazilian Film Festival, VII Mostra SESC de Cinema – Panorama Minas Gerais, 10º Santos Film Fest. Como assistente de direção, colaborou em filmes como “Narciso” de Jeferson De, “O Auto da Boa Mentira” de José Eduardo Belmonte, “Amor .com” de Anita Barbosa, na série “Santo Maldito” de Gustavo Bonafé, além da Gravação do DVD “Geraldo Azevedo, Solo Contigo” com direção de Bernardo Mendonça.

Débora Campos é mineira de Belo Horizonte, produtora e articuladora cultural há 25 anos. Débora está presente na organização, gerenciamento e desenvolvimento de diferentes projetos visuais e musicais. É idealizadora do Festival Sabiá, que destaca o protagonismo de artistas e público com mais de 50 anos de idade. Produziu curtas-metragens como “Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz” (2024) e “Rei da Beira” (2023). “A gente quer que o público saia do cinema querendo duas coisas: Comer queijo e conhecer Minas Gerais”, comenta.

Mais informações: www.omelhorqueijodomundo.com 

@melhorqueijodomundo