Além do que os nossos olhos registram 13/04

Luíza Tomé, Priscila Fantin e Olivia Torres em  Além do que os nossos olhos registram

“Três mulheres, três gerações e seus conflitos. Em comum, fora os laços sanguíneos, existe o amor que une avô, mãe e neta.”

 “Racismo e homofobia, uma combinação letal.”

“Qualquer tipo de preconceito é como um vício incurável,

a reabilitação precisa ser diária e continua.”

“O que acontece quando o maior preconceito está dentro da própria casa?”

“Além do que os nossos olhos registram”, espetáculo com Luíza Tomé, Priscila Fantin e Olívia Torres chega a capital mineira para única apresentação no dia 13 de abril, sexta, às 21h, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Em cena, três gerações de mulheres, convivendo, se apoiando e enlouquecendo umas às outras. O texto é de Fernando Duarte, autor de “Callas” e “Depois do Amor”, ambos dirigidos pela saudosa Marília Pêra. A direção é de Fernando Philbert, que assinou a direção de aclamados espetáculos, como “O topo da montanha”, com Lázaro Ramos e Thais Araújo, “O Escândalo de Felippe Dussack”, com Marcos Caruso, entre outros. A peça estreou no dia 28 de outubro em Porto Alegre e segue em turnê pelo país.

O ESPETÁCULO

Delfina (Luíza Tomé) é uma mulher que sempre teve a cabeça livre de preconceitos. Uma mulher agitada e independente possui uma rotina dinâmica e cheia de afazeres – alguns mais típicos outros mais peculiares. Uma avó moderna e articulada. Ela se identifica com os marginalizados e, desde jovem, luta pelos direitos das “minorias”.

Violeta (Priscila Fantin)  é uma mulher elegante, divertida e ardilosa. Seu lema de vida é: “Mantenha as aparências e impressione sempre”. Vive um casamento de fachada que lhe proporciona uma vida confortável. Ela foi sugada pelo mundo do marido, e possui uma maneira prática e decidida, às vezes, cínica de resolver os problemas e não raro é ela quem vai sobrepor a Delfina e a Sofia em termos de sensatez e amadurecimento.

Sofia (Olivia Torres) tem uma relação conflituosa com os pais, e encontra na avó o apoio não encontrado na relação com a mãe. Seu olhar para o mundo feminino instalado à sua volta é aguçado e provocador. Ela vive às turras com a mãe, mas o novo cotidiano intensifica seus laços com a avó. Ao mostrar essa complicada relação entre mãe, filha e avó o espetáculo consegue expor, de maneira emocional, as agruras e alegrias do universo feminino.  Não interessa que você, mulher, não tenha muitas amigas, nem more em uma grande metrópole, mas você já deu boas gargalhadas com as amigas falando sobre assuntos corriqueiros, sobre sua vida sexual, já se sentiu insegura em um relacionamento, já falou sobre o tamanho dos membros masculinos, já contou suas experiências sexuais, já tentou viver novas experiências, já sonhou com um príncipe encantado, já gastou mais do que podia em um sapato ou um vestido dos sonhos.

Não é fácil para nenhuma das protagonistas, mas a peça apresenta soluções interessantes que poderiam ser aplicadas no dia a dia de qualquer um.

Ficha Técnica:

Texto: Fernando Duarte / Direção: Fernando Philbert / Assistente de direção: Rodrigo França / Elenco: Luíza Tomé, Priscila Fantin e Olivia Torres / Iluminação: Vilmar Olos / Cenário: Natália Lana / Visagismo: Walter Lobato / Fotos: Lucio Luna / Coordenador de projeto: Fernando Duarte / Dir. de produção: Fabricio Chianello / Realização: Ymbu Entretenimento LTDA

 

Gênero: Comédia     Classificação indicativa: 12 anos       Duração:  70 min

Dia 13 de abril, sexta-feira, às 21h.

Local: Grande Teatro Sesc Palladium – Av. Augusto de Lima, 420 – Centro

Ingressos:

Plateia I : Inteira: R$ 70,00 / Meia entrada: R$ 35,00

Plateia II: Inteira: R$ 40,00 / Meia entrada: R$ 20,00

Plateia III: Inteira: R$ 20,00 / Meia entrada: R$ 10,00

Informações: (31) 3270-8100